Enquanto isso, na aula de metodologia...
Enquanto assistia a aula de metodologia da pesquisa em literatura comparada e os professores comentavam a respeito da pesquisa profunfa e exaustiva que devemos fazer do nosso objeto de estudo, o texto literário, fui acometida por uma ideia fortuita (redundâncias à parte)que me fez pensar numa comparação inusitadíssima:
a figura do pesquisador de literatura tem a ver com os investigadores forenses do CSI, por exemplo. Vou justificar:
quando mergulhamos na pesquisa literária de um romance, por exemplo, precisamos analisar (quebrar, dividir, compartimentar) o texto em várias nuances (ler o texto para estudar o narrador, ler outra lançando o olhar sobre as personagens, outra para entender a temática, etc) para poder interpretar, ou seja, reunir o conhecimento que foi adquirido dos elementos analisados minunciosamente. Dessa forma vems a obra em sua totalidade.Agora, você me pergunta, cadê a comparação com as investifações do CSI? Eu respondo, lá eles analisam um fato acabado, empírico, geralmente um assassinato. Ao chegar no local do crime, eles precisam, além de descobrir quem cometeu o crime, prever o contexto e reconstituir a cena. O trabalho é cauteloso, minuncioso,repetitivo.Eles não podem se envolver emocionalmente com as vítimas (o que é quase impossível). Na literatura, estudamos algo subjetivo, impalpável; podemos nos envolver emocionalmente com o texto, ler com os sentidos, a palavra passa a morar em nós.Essas comparações não tiram o brilho do trabalho pericial, logicamente.
É isso que dá assistir muito seriado e ler literatura, a imaginação corre solta no momento menos apropriado...
a figura do pesquisador de literatura tem a ver com os investigadores forenses do CSI, por exemplo. Vou justificar:
quando mergulhamos na pesquisa literária de um romance, por exemplo, precisamos analisar (quebrar, dividir, compartimentar) o texto em várias nuances (ler o texto para estudar o narrador, ler outra lançando o olhar sobre as personagens, outra para entender a temática, etc) para poder interpretar, ou seja, reunir o conhecimento que foi adquirido dos elementos analisados minunciosamente. Dessa forma vems a obra em sua totalidade.Agora, você me pergunta, cadê a comparação com as investifações do CSI? Eu respondo, lá eles analisam um fato acabado, empírico, geralmente um assassinato. Ao chegar no local do crime, eles precisam, além de descobrir quem cometeu o crime, prever o contexto e reconstituir a cena. O trabalho é cauteloso, minuncioso,repetitivo.Eles não podem se envolver emocionalmente com as vítimas (o que é quase impossível). Na literatura, estudamos algo subjetivo, impalpável; podemos nos envolver emocionalmente com o texto, ler com os sentidos, a palavra passa a morar em nós.Essas comparações não tiram o brilho do trabalho pericial, logicamente.
É isso que dá assistir muito seriado e ler literatura, a imaginação corre solta no momento menos apropriado...
Comentários
E isso não é bom?!
Beijos saudosos!
Beijo, Débora!