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Cartas ridículas,escritores idem

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Quem nunca escreveu uma carta de amor (ridícula) atire a primeira pedra! Se as cartas são ridículas, pode-se concluir que os seus autores também o são. Não importa a idade, o sexo, a classe social, todos somos ridículos quando escrevemos cartas de amor. O amor torna toda e qualquer carta ridícula. Quando se está amando, nos tornamos uma mistura contraditória de razão e emoção. Cada palavra escrita forma sentenças que ganham tom de lirismo. É como se em cada palavra o escritor quisesse se materializar para o ser amado. Há quem diga que as cartas de amor estão fora de moda. O advento da tecnologia dos emails e sms calou a voz dos amantes descabelados? Creio que não! No que diz respeito ã agilidade, os correios eletrônicos são mais vantajosos e são tão receptivos ã linguagem dos apaixonados quanto às cartas manuscritas. É possível ser romântico atualmente, isso nunca sairá de moda. Fernando Pessoa, através do seu heterônimo Álvaro de Campos, escreveu o seguinte: