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Mostrando postagens de março, 2014

Anatomia de um coração

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Imagem Taquicardia, borboletas no estômago, euforia. A vida inteira que foi passando e ela nem viu. Acelera, (des)acelera, acelera, (des)acelera. Foi ao médico: -Diga que não vai se deixar enganar de novo - De novo não... de novo não... de novo não -Suspire ********************************** -A senhora tem a ausência de um pedaço da razão [ilusão -Então, doutor, não é possível preencher com um pedaço de emoção? -Não. A única coisa a fazer é acalmar o coração. (*) O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? Jeremias 17:9 *O texto é uma paródia escancarada do poema Pneumotórax, de Manuel Bandeira e resultado de uma ideia que ficou passeando pela cabeça enquanto eu ouvia a canção Calma Aí, coração, do Zeca Baleiro , que ao mesmo tempo faz uma ponte interessante com o texto bíblico.

Quem é você, Alaska?

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Desconheço o autor da imagem

Estrabismo lexical

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Algo recorrente em minha vida de escritora esporádica quando tenho a ideia de escrever um texto: as palavras começam a surgir na cabeça como uma chuva que começa fininha e de repente se transforma em enxurrada. O que sucede são tropeços e mais tropeços, pois quando isso acontece eu nunca tenho um bloquinho sequer pra lançar as ideias. Consequentemente, o estrabismo lexical do título que você que me lê procurou ao longos dessas poucas linhas que escrevo, surge e se por sorte eu chegar em casa a tempo, montarei o texto como um quebra-cabeça, utilizando apenas um lápis e um papel.