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Mostrando postagens de outubro, 2012

Às vezes eu queria morar fora de mim...

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Pra onde fugir das (boas) lembranças que (paradoxalmente) motivam a chuva que escorre pelos olhos? A solução (impossível e improvável, ou uma, ou outra, ou ambas) seria morar fora de mim. Como não posso fazê-lo, fica tudo assim. Se as tempestades naturais passam e se transformam  em bonança, por que não as interiores, aquelas da alma?