Às vezes eu queria morar fora de mim...
    Pra onde fugir das (boas) lembranças que (paradoxalmente) motivam a chuva que escorre pelos olhos?  A solução (impossível e improvável, ou uma, ou outra, ou ambas) seria morar fora de mim.  Como não posso fazê-lo, fica tudo assim.  Se as tempestades naturais passam e se transformam  em bonança, por que não as interiores, aquelas da alma?